Dirigíveis podem voltar como sustentáveis de Transportes.
Provável retorno de naves mais leves do que o ar,em desuso desde a metade do século 20, é o horizonte apontado por estudos de institutos científicos Austríacos.
A reintrodução de dirigíveis, às grandes Naves de transportes mais leves de que o ar no Mix de Transportes mundial, pode trazer a diminuição da emissão de carbono do setor de Transportes, e ainda desempenhar um papel de uma economia sustentável baseada no higrogênio. As aeronaves mais leves que o ar que o ar podem em última instância, aumentar em 100 por cento sustentável, afirmam os autores de um estudo patrocinado pelo IIASA, científico de pesquisa Austríaco que conduz estudos sobre questões críticas, envolvendo as mudanças ambientais, econômicas, sociais e tecnológicas globais.O professor Walter Leal Filho, da Universidade do Vale Dos Sinos RS, é um dos signatários dessa análise.
“RECOLHIDOS EM GALPÕES”
Os dirigíveis foram introduzidos no início do século 20, antes que os aviões fossem usados para o Transporte de longo alcance, seja de cargas ou de passageiros, foi entanto descontinuados por diversas razões, a baixa velocidade, a falta de previsão meteorológica confiáveis e riscos de explosão de hidrogênio.O desastre do Hindenburg, de 1937, serviu como a pá de cal para contribuir no recolhimento das Naves para os galpões de forma bem precisamente.Sem concorrência, o setor de Transportes aéreos baseados em aviões cresceu até se tornar responsável por 30 por cento das emissões de C O 2 causados pela Humanidade.
“O CLAMOR DA VOLTA”
Ocorre que desde então, avanços tecnológicos e nos materiais a serem utilizados na ciência prevê o clima e a necessidade urgente de reduzir o consumo de energia e as emissões de C O 2 tem trazido os dirigíveis de volta as conversações políticas, empresariais, e científicas como possível alternativa de Transportes mundialmente falando.
“Uma equipe que assina esses estudos está propondo justamente a criação de indústrias de Transportes aéreos baseados em dirigíveis e balões, que poderiam ser desenvolvidos usando as chamadas correntes de jato como meios de energia para transportar cargas ao redor do mundo.”
As correntes de jato são um núcleo de ventos que flui de oeste para leste,cerca de 8 a 12 KM acima da superfície da terra.De acordo com os pesquisadores, dirigíveis voando na corrente de jato podem reduzir as emissões de C O 2 e o consumo de combustíveis em relação aos aviões,uma vez que a própria corrente de jato contribuí com a maior parte da energia nescessaria para mover as aeronaves entre destinos.Os cálculos indicam uma viagem em torno da terra com duração de 16 dias no emisferio Sul. Esse tempo é consideravelmente menor em comparação com as atuais rotas de navegação marítima, particularmente no emisferio Sul.
ECONOMIA BASEADA NO HIDROGÊNIO.
Pesquisadores argumentam que a reintrodução dos dirigíveis no setor de Transportes também poderá oferecer uma alternativa para o Transporte de hidrogênio.O hidrogênio é um excelente portador de energia, com uma pretensa”Economia do Hidrogênio”sendo postulado há muito tempo, já que sua queima não produz poluentes.Dados que a eletricidade renovável-excesso de energia eólica ou solar, por exemplo -pode ser transformada em hidrogênio, há muito otimismo de que a economia de hidrogênio se tornará parte fundamental de um futuro limpo e sustentável.Um dos desafios para implementar uma economia baseada no Hidrogênio é resfriar o hidrogênio abaixo de 250 graus celsius para liquefaze-lo.O processo consome quase 30 por cento da energia adicional de cerca de 3 por cento necessária para transportar o hidrogênio liquefeito.
A equipe propõe que em vez de usar energia na liquefação,o hidrogênio em forma grossa seja transportado dentro do balão ou aerostato e impulsionado pela corrente de jato com uma menor necessidade de combustível.Uma vez que a aeronave ou balão chegue ao seu destino, a carga pode ser descarregada removendo 60 a 80 por cento do hidrogênio usado para levantar a nave, deixando de 40 a 20 por cento do hidrogênio dentro do veículo para fornecer flutuabilidade suficiente para a viajem de retorno sem cargas.
Para lidar com o risco da combustão do hidrogênio no dirigível, segeri-se automatizar a operação de carregamento e descarregamento dos dirigíveis a hidrogênio e projetar percursos de vôo que evitem cidades, para reduzir o risco localidades em casos de acidentes.
Outro aspecto interessante relevado pelo estudo é a possibilidade de que aerostatos e balões também possam ser usados para melhorar a eficiência da liquefação do hidrogênio. Como a temperatura da estratosfera ( onde dirigíveis voaram para utilização da corrente de jato) varia entre -50 a 80 graus celsius, isso significa que menos energia será necessária para atingir a marca de -253 graus celsius se o processo acontecer a bordo da Nave. A energia necessária para o resfriamento adicional necessário poderia ser gerado usando o próprio hidrogênio no dirigível.
FAZER CHUVA.
A junção de dirigíveis e hidrogênio também apresenta uma série de possibilidades adicionais, por exemplo, o processo de geração de energia produz água, poderia ser usada para aumentar o peso do dirigível e economizar ainda mais energia em sua trajetória descendente.Outra aplicação possível para água produzida a partir da estratosfera, a uma altura em que ela irá congelar antes de entrar na troposfera, onde então derreter novamente.Isso reduz a temperatura e aumenta a umidade relativa da troposfera até que ela se sature e comece a chover.Essa chuva artificial, por sua vez, inicia um padrão de chuva de convecção, alimentando ainda mais umidade e chuva no sistema.Esse processo poderia ser usado para aliviar o estresse hídrico em regiões afetadas pela seca.
“Os dirigíveis foram usados no passado passado e forneceram grandes serviços a sociedade.Devido as necessidades atuais, os dirigíveis devem ser reconsiderados aos céus.Nosso trabalho apresenta resultados e argumentos a favor disso.O desenvolvimento de uma fábrica de dirigíveis reduzirá custos de embarque de cargas de entregas rápidas, principalmente em regiões distantes da costa.A possibilidade de transportar hidrogênio sem a necessidade de liquefaze-lo reduziria os custos para o desenvolvimento de uma economia sustentável e baseada em hidrogênio, aumentando a viabilidade de um mundo 100 por cento renovável.” Concluí o pesquisador Julian Hunt, do IIASA.