Uber dará desconto para seus motoristas comprarem carros elétricos

O Uber assinou um grande acordo com a Nissan para que o modelo elétrico Leaf seja o carro padrão do aplicativo de transporte, porém, isso apenas no Reino Unido. Aliás, o alvo nem é o país em si, mas a cidade de Londres.

No total, serão 2.000 carros disponibilizados pela montadora japonesa para que o aplicativo pode converter sua frota na capital inglesa para elétricos, num esforço de combater a poluição na metrópole britânica.

Londres já tem imposto pesado sobre carros à combustão, mas está apertando o cerco aos poluentes cada vez mais, priorizando os veículos elétricos. No caso do Uber, a expectativa é que até 2025, todos os carros do aplicativo tenham emissão zero.

Diferentemente da parceria com a Volvo nos EUA, onde 10.000 unidades do XC90 autônomo serão adquiridos pelo serviço, no Reino Unido, os motoristas é que terão de comprar o Nissan Leaf. Para isso, o aplicativo busca arrecadar dos passageiros uma contribuição para ajudar os condutores.

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Desde 2018, o Uber cobra £ 0,82 por milha de cada passageiro londrino para ajudar na compra do carro elétrico. Até agora, £ 80 milhões já foram arrecadados, o que dá em torno de R$ 437,2 milhões. O objetivo da empresa é juntar £ 200 milhões nos próximos anos.

No Reino Unido, o Nissan Leaf custa – sem ajudas – £ 26.345 ou R$ 144 mil numa conversão direta. Aqui, ele sai por R$ 195.000. Só os £ 80 milhões garantiriam a compra de 3.036 unidades do hatch médio. O volume é considerável, mesmo para uma cidade como Londres.

Contudo, o acordo ainda pode ser desfeito por causa de uma ação judicial contra o Uber, em Londres. A empresa foi proibida de operar na capital britânica por causa de brechas na segurança, que colocariam seus usuários em risco. A companhia recorreu e continua na cidade.

Atualmente, o serviço dispõe de 45 mil condutores dentro da metrópole, que cobra £ 12,50 (R$ 68,32) por dia dos motoristas de carros a gasolina ou diesel, que circulam na região da “zona de emissão ultra baixa”, que fica no centro de Londres. Por ora, não se sabe quantos condutores serão contemplados e nem o tamanho do desconto.

[Fonte: CNBC]

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