AS DOENÇAS PROVOCADAS PELO TRÂNSITO CAÓTICO NAS CIDADES BRASILEIRAS.
A preocupação do ministério da saúde no BRASIL com as diversas doenças epidemiológicas são plausíveis, porém, é necessário que se vislumbre estratégias para se evitar uma demanda reprimida e até de certa forma esquecida, que são as doenças adquiridas pelo estresse do congestionamento do trânsito brasileiro.
Quando olhamos para outro foco de doenças, as vias públicas BRASILEIRAS, não observamos preocupações em que sejam implementadas na saúde pública prevenção e equipes para exterminar o foco do que não se ver como doenças.
Entendo que outros órgãos governamentais, juntamente com as ONGs e confederações deveriam também participar de ações concretas como o das cidades, transportes, planejamento, educação, para através de um consórcio possam buscar uma forma de erradicação deste grande mal, as doenças de trânsito que também já se torna epidêmica.
É preciso destacar, diante das ações preventivas, a situação de quando se está em MOBILIDADE como pedestre, ciclista, motociclista, e motorista que subitamente tornam- se doentes que evoluem para a morte ou incapacidades temporárias, ou definitivas para o trabalho e dia a dia.
Isso é muito assustador quando já chegamos a 130 mortes por dia, o comparativo a um avião Boeing caindo por dia. Nada efetivamente tem sido feito para que se evite esse tipo de mortandade, a começar por uma campanha educativa para formação de condutores de veículos leves e pesados, bem como na mobilidade ativa também, fiscalização severa, educação continuada, perfeita avaliação física, mental e outras.
A ausência de recursos humanos dos diversos órgãos gestores do trânsito Brasileiro, policias especializadas, civis e militares, municipais e rodoviárias do país é o motivo principal para que não seja feita a fiscalização efetiva e ações ostensivas contra os infratores do trânsito e até da bandidagem.
Porque o contingente noturno é tão pouco ou quase nada?Não podemos achar que essas mortes no trânsito sejam meros acidentes, justificá-los como do destino de um ser humano, foi DEUS, sabemos todos nós que o vetor e o ser humano em sua essência tanto na mobilidade a pé, como sobre rodas, e que 96 por cento das mortes são por negligência humana.As cidades precisam de policiamento ostensivo as 24 horas do dia ininterruptamente, o que parece que as autoridades e gestores transitam na contramão de nossas necessidades.
Estamos evoluindo para o término da década de redução de mortes no trânsito proposto pela ONU, nossa realidade não se propôs a mudanças, estamos com números semelhantes aos do início da década e nenhuma atitude drástica da sociedade, ou mesmo governamental foi tomada, o que parece e que isso não tem a menor importância. Nas propagandas políticas do momento, nada está sendo vinculado e enfatizado sobre o assunto que abordo em meu texto.
A sociedade que paga seus impostos e tributos, espera políticas de prevenção dessa absurda mobilidade que é agente causal de mortes e sequelas, incapacidades temporárias e definitivas que trazem prejuízo econômico, financeiro, queda da produtividade, empresarial, governamental e sobretudo social.
A vacina para esse grande mas é apenas execução de normas e legislações específicas.Quem impulsiona a impunidade no brasil e sempre a omissão dos agentes fiscalizadores e entes federativos, com isso privilegiando a corrupção por aqueles que a praticam e aqueles que a aceitam.
” TUDO É UMA QUESTÃO DE VENCER”