O transporte coletivo deve operar normalmente na calamidade
Entre as diversas medidas implementadas para conter a expansão do novo coronavírus (covid-19), destacam-se por sua eficácia aquelas que limitam a movimentação de pessoas. Enquanto o fechamento de fronteiras terrestres com países vizinhos e a interrupção do tráfego aéreo de passageiros tendem a ser politicamente consensuais e socialmente palatáveis, é controversa a adoção de limites à circulação de pessoas no interior de países e de centros urbanos.
Na região metropolitana de São Paulo, prefeitos de sete municípios que integram o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC decidiram na semana passada suspender gradativamente os serviços municipais de transporte por ônibus até sua completa interrupção, programada para o próximo dia 29. Hoje eles voltaram atrás na decisão de paralisar 100% dos transportes coletivos municipais