Merendeiras não serão demitidas no novo Programa de Alimentação Escolar do DF
O novo modelo de gestão de alimentação escolar prevê a contratação de empresa especializada para prestação de serviço de nutrição e alimentação escolar nas unidades escolares da rede pública de ensino do Distrito Federal.
Durante audiência pública, ocorrida na manhã do dia 6 de março de 2020, o vice-governador Paco Britto, que presidiu a reunião, garantiu ao público presente que não haverá demissões no setor e muito menos redução salarial. “Estamos normatizando esse modelo que está no DF há anos, ou seja, juntando todas as empresas”, tranquilizou, referindo-se aos contratos atuais.
“Queremos dar dignidade aos pais e aos estudantes, e também às merendeiras. Mas peço aos pais dos alunos e aos servidores que nos ajudem a fiscalizar a ter uma alimentação de excelência, como merecem os nossos alunos”
Paco Brito
Paco enfatizou que a ideia é reforçar a equipe de merenda reaproveitando as merendeiras que trabalham nas escolas como fiscais das refeições.
Estão previstos atendimentos aos alunos com necessidades alimentares especiais – diabéticos, com intolerância a lactose, veganos e outras restrições.
Segundo João Pedro Ferraz, Secretário de Educação, o intuito é melhorar a qualidade do alimento dos estudantes e aumentar a produtividade com redução no custo dos pratos na ordem de até 20% representando uma economia aproximada de R$ 80 milhões ao ano.
A Lei n° 11.947 determina que no mínimo 30% do valor repassados a estados, municípios e Distrito Federal, por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar rural ou de suas organizações, neste sentido, Paco Britto garantiu que a agricultura do DF será beneficiada com um volume maior de compra de insumos para preparação das refeições.
Fonte: Fatos e Verdades