A ausência da Mobilidade noturna

As cidades Brasileiras são mau aparelhadas para atenderem os cidadãos no período noturno, nossos gestores deixam a clandestinidade tomar conta de tudo, principalmente na parte dos transportes coletivos urbanos.

Mais de 15 milhões de pessoas trabalham no período noturno no Brasil, segundo os dados do IBGE.Também o INEP (Instituto Nacional De Estudos E Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) em 2019 cerca de 2,8 milhões de alunos estudam no período noturno nas capitais Brasileiras.

A ocupação do espaço urbano noturno demanda novas maneiras de se planejar a Mobilidade e Acessibilidade noturna, mais as cidades Brasileiras ainda não estão preparadas para essa atual realidade. São Paulo, algumas linhas de ônibus funcionam durante a madrugada, mais o Metrô que é um dos principais meios de transportes da cidade, não funcionam as 24 horas por dia.

Em Florianópolis SC é um dos municípios Brasileiros que tem os seus horários limitados nos Transportes públicos urbanos, os ônibus param de circular em média às 0 horas e retomam suas atividades às 06:00 da manhã. Em algumas outras cidades, como por exemplo, a capital da República Brasília DF, já existiram os chamados corujões.

Transportes que funcionavam durante toda a madrugada, mais devido a falta de segurança pública nas ruas desde 2012 ônibus e metrôs deixaram de circular após às 0 horas, deixando a madrugada por conta dos transportes clandestinos para que as empresas de ônibus deixem de cumprir suas ordens de serviços operacionais, melhorando com isso, suas vantagens econômicas e financeiras.

“Olhando para as capitais Brasileiras, o que existe é um transporte público ineficiente, servindo de linhas alimentadoras somente para os trens e metrôs, mais só que cumprem a demanda até às 23 horas, quando as estações de embarque e desembarque enceram suas atividades, daí por diante quem necessitar de transportes públicos, deverá recorrer a clandestinidade. Os mesmos problemas acontecem nos finais de semanas, quando os usuários de Transportes públicos não tem o direito de ir e vir mantidos, por estarem sem a oferta, em razão da redução de frotas de ônibus.Para que tudo isso tivessem justificativas, os prestadores de serviços públicos de transportes de massa alegaram em 2012 que não haveriam de cumprirem suas ordens de serviços noturnos devido a falta de segurança pública.”

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